PRERROGATIVAS, UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA!

MATO GROSSO - 11ª SUBSEÇÃO DE COLÍDER

Newsletter


Ir para opção de Cancelamento

Agenda de Eventos

Fevereiro de 2025 | Ver mais
D S T Q Q S S
# # # # # # 1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 #

Notícia | mais notícias

Magistrado pode sofrer ação de improbidade

24/10/2005 11:55 | Previsão

    Os presidentes de tribunais que não demitirem parentes de juízes contratados sem concurso para ocupar cargos de confiança poderão sofrer ação de improbidade administrativa. A medida que prevê a demissão foi aprovada anteontem pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). A previsão é do presidente da Associação dos Magistrados Brasileiras-AMB, Rodrigo Collaço.

    O CNJ não deverá fiscalizar os tribunais, mas vai julgar denúncias de associações de juízes, sindicatos e entidades de servidores.

    "O conselho está se saindo melhor do que a encomenda", diz a cientista política Maria Tereza Sadek, especialista em questões do Judiciário. Ela acredita que os casos de nepotismo virão a público.

    Em nota divulgada à imprensa, o Tribunal de Justiça de São Paulo informou que "é contrário ao nepotismo e considera louvável a iniciativa do CNJ". Segundo a assessoria, "há quatorze anos o tribunal não admite que parentes de magistrados ocupem cargo em comissão", ao cumprir a lei estadual nº 7451/91.

    "A medida é salutar, mas para nós não é novidade, pois cumprimos a lei há 14 anos", afirma Celso Limongi, presidente da Associação Paulista de Magistrados. "A grande maioria dos Estados não tem lei semelhante", diz.

    Não há levantamentos consolidados sobre a contratação de parentes nos tribunais. A resolução do CNJ foi aprovada dias depois da divulgação de que o Tribunal de Justiça de Pernambuco abrigava 127 parentes de juízes entre os 316 funcionários em cargos de confiança. 
 
 


WhatsApp